terça-feira, 30 de dezembro de 2008

40 Anos de Revolução



Quanto mais faço Amor, mais penso na Revolução.
Quanto mais faço Revolução, mais penso no Amor.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

All My Friends


That's how it starts.
We go back to your house.
We check the charts,
And start to figure it out.

And if it's crowded, all the better,
because we know we're gonna be up late.
But if you're worried about the weather
then you picked the wrong place to stay.
That's how it starts.

And so it starts.
You switch the engine on.
We set controls for the heart of the sun,
one of the ways we show our age.

And if the sun comes up, if the sun comes up, if the sun comes up
and I still don't wanna stagger home.
Then it's the memory of our betters
that are keeping us on our feet.

You spent the first five years trying to get with the plan,
and the next five years trying to be with your friends again.

You're talking 45 turns just as fast as you can,
yeah, I know it gets tired, but it's better when we pretend.

It comes apart,
the way it does in bad films.
Except in parts,
when the moral kicks in.

Though when we're running out of the drugs
and the conversation's winding away.
I wouldn't trade one stupid decision
for another five years of lies.

You drop the first ten years just as fast as you can,
and the next ten people who are trying to be polite.
When you're blowing eighty-five days in the middle of France,
Yeah, I know it gets tired only where are your friends tonight?

And to tell the truth.
Oh, this could be the last time.
So here we go,
like a sail's force into the night

And if I made a fool, if I made a fool, if I made a fool
on the road, there's always this.
And if I'm sewn into submission,
I can still come home to this.

And with a face like a dad and a laughable stand,
you can sleep on the plane or review what you said.
When you're drunk and the kids leave impossible tasks
you think over and over, "hey, I'm finally dead."

Oh, if the trip and the plan come apart in your hand,
you look contorted on yourself your ridiculous prop.
You forgot what you meant when you read what you said,
and you always knew you were tired, but then,
where are your friends tonight?

Where are your friends tonight?
Where are your friends tonight?

If I could see all my friends tonight,
If I could see all my friends tonight,
If I could see all my friends tonight,
If I could see all my friends tonight.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

TRILHA DA VEZ

Ganhador do Oscar de Melhor Canção esse ano.

domingo, 14 de dezembro de 2008

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Bettie Page (1923 - 2008)

Bettie Mae Page foi uma modelo fotográfica dos anos 50. Faleceu aos 85 anos em 11 de dezembro de 2008 as 18:41, de pneumonia, uma semana após sofrer um ataque cardiaco do qual não recobrara a consciência e permaneceu em coma.

Bettie page encarnava a mulher independente do pós-guerra. Ela era a Pin Up Subversiva enquanto Marilyn Monroe a Pin Up Mainstreen.

Sua carreira no cinema foi fulgaz e praticamente inexistente. Mas as imagens dela ficam imaculadas do sotaque sulista. Sotaque que Hollywood delimitava fora dos filmes dos anos dourados.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Louis Garrel, o ator-fetiche do cinema francês


Por Lucas Neves

Com apenas 25 anos e 14 longas no currículo, Louis Garrel é hoje o ator-fetiche do cinema francês. O filho do cineasta Philippe Garrel chegou às telas em 1989 pelas mãos do pai, em "Les Baisers de Secours". Ganhou prestígio com "Os Sonhadores", de Bernardo Bertolucci, em 2003. E passou a ser comparado ao Antoine Doinel de Jean-Pierre Léaud por seus papéis em "Em Paris" (2006) e "Canções de Amor" (2007), dois dos cinco longas de Christophe Honoré em que atuou. A seguir, a íntegra da entrevista que Louis concedeu à Folha por telefone, devido ao lançamento de "A Fronteira da Alvorada" neste final de semana.

Em entrevista à revista "Cahiers du Cinéma", você disse sentir que ainda lhe falta traquejo para construir seus personagens ("fisicamente, ainda preciso me libertar"). Onde é mais difícil fazer isso: no teatro, com sua companhia D’Ores e Déjà, ou no cinema?
Quando fiz esse comentário, estava opondo os atores americanos aos europeus. Mesmo no cinema comercial, posso me interessar por produções americanas unicamente por conta dos atores. Ainda que o filme não seja tão interessante, o trabalho dos atores em determinadas produções é autoral, de composição. No cinema europeu, raramente tenho essa impressão. Na França, não temos escolas de atuação para o cinema. Quando aprendemos a atuar, é para interpretar a tradição, o repertório teatral. Talvez isso esteja ligado ao fato de [o diretor] Robert Bresson ter representado um grande momento para o cinema francês trabalhando essencialmente com amadores. Por isso, muitos diretores pensam que os atores não são indispensáveis para se fazer um bom filme.

Com tantas participações em filmes nos últimos anos, sobra tempo para se dedicar à companhia teatral?
O que é bom é que ela é composta de pessoas muito próximas a mim, amigos que vejo o tempo todo. Houve um trabalho do qual não pude participar porque estava envolvido em outros projetos, mas voltaremos a trabalhar juntos. Queremos seguir a trilha de Ariane Mnouchkine [diretora do grupo Théâtre du Soleil]. Ela cria um tema com sua trupe, que improvisa em cima disso. São criações coletivas, que não partem de textos que já existem.

O que há de comum entre você e o fotógrafo François de "A Fronteira da Alvorada"? Você também se esquiva de um estilo de vida burguês?
François é um hipersensível, como eu. Para apreciar este filme, pelo que percebi, é preciso ter essa sensibilidade de ouro. Quanto ao casamento burguês, claro, é algo de que sempre temos medo aos 20 anos: o dia em que seremos engolidos pela máquina social. Li um livro bonito do sueco Stig Dagerman sobre isso, "Notre Besoin de Consolation Est Impossible à Rassasier" [nossa necessidade de consolação é insaciável].

Como filmar com seu pai [Philippe Garrel, diretor de "A Fronteira..." e "Amantes Constantes"] é diferente de fazê-lo com outros diretores?
Acho meu pai um gênio. Ele acessa o cinema a um só tempo como pintor e poeta. É muito emocionante, belo e inspirador ver um poeta pintor que faz filmes. Já Christophe Honoré [com quem rodou cinco filmes até agora, dentre os quais "Em Paris" e "Canções de Amor"] é impulsionado pela literatura.

Você tem interpretado bon vivants que esquecem os males do coração embarcando em novas paixões. Soa como um Antoine Doinel [personagem de filmes de Truffaut como "Beijos Proibidos" e "Amor em Fuga"] dos anos 2000, não? Enquanto admirador confesso de Jean-Pierre Léaud [intérprete de Doinel], como vê essa comparação?
Sou mais que um admirador de Jean-Pierre Léaud, sou um aficionado. Deveria fazer um período de desintoxicação em Léaud, porque sou dependente. A questão é que, se puder dar às pessoas a gana de viver a vida como uma aventura como Doinel me deu, ficarei feliz.

Dentre seus dez filmes mais recentes, só três não foram dirigidos por Honoré ou seu pai, Philippe. Quais são seus critérios para aceitar um papel? O que pensa sobre o cinema francês atual?
Não tenho um método específico [para escolher papéis]. Não tenho uma idéia concreta sobre o cinema francês, mas é fato que tudo é condicionado pelo que vivemos no país. Como todos na França estão um pouco entediados, acho que o cinema reflete isso. Neste momento, ele é encarado como entretenimento, o mote da hora é divertir as pessoas. Mas não é por ser comercial que um filme vai ser ruim. Não há regras. É preciso que se sinta uma coisa real que o diretor queira contar, para além de a história ser boa ou ruim.

Você atuou em dois filmes que se passam durante o Maio de 68 ["Os Sonhadores" e "Amantes Constantes"]. Recentemente, disse que, em se tratando de imigração, o governo francês "está em estado de psicose coletiva. Qual é a sua relação com a política e quais são suas impressões sobre a França de Nicolas Sarkozy?
Acho muito perverso da parte de Nicolas Sarkozy se valer do problema da imigração para chegar ao poder. Não é algo que se possa resolver com dez frases. É eterno esse desejo de ver alhures, de se deslocar. Mas ele encara isso como um problema, para o qual haveria basicamente uma solução: pôr para fora quem vem comer o pão dos outros. Que hoje na França se vá perseguir pessoas nas escolas (nossas crianças e seus pais) é muito perverso e dá ao país uma tensão.


E como o cinema deve tratar essas tensões sociais?
Pode haver cinema militante, mas não acho que seja uma tarefa do cinema falar disso. Prefiro ouvir sociólogos, antropólogos e historiadores sobre essa questão, para que nos restituam a complexidade dessa história de migrações, movimentos de populações de um país a outro. Não cabe ao cinema resolver essas questões. Quando fazemos esse tipo de filme, fica meio chato. Não podemos querer que se faça exclusivamente cinema social.

Mas Abdellatif Kechiche (diretor de "O Segredo do Grão", tunisiano radicado na França) não é um exemplo de que se pode falar de questões sociais sem ser enfadonho?
É verdade, ele fez algo magnífico. "L’Esquive" [longa anterior de Kechiche] nos informou que gírias de certos grupos sociais franceses têm tantas sutilezas quanto a língua oficial. Podem ser sensuais, falar de amizade, ser complexas. Isso foi uma descoberta genial. Um filme deve sempre empreender uma busca; se se fizer uma descoberta como essa que Kechiche fez, já terá sido algo enorme.

"Ma Mère", de Christophe Honoré, e "Os Sonhadores", de Bernardo Bertolucci, transformaram você em sex-symbol do novo cinema francês. Esse rótulo o incomoda?
Tenho uma relação particular com o cinema: gosto de ser erotizado por um filme. Não tenho amarras artísticas. Fico feliz em vir participar dessa erotização. É estimulante ser excitado por um filme, pelos objetos de desejo de atrizes e atores.

Você disse à "Cahiers" que gostaria de ir trabalhar nos EUA. Mas em Hollywood, fala-se muito de si próprio, de sua intimidade, coisa que você não gosta de fazer em entrevistas...
Se fosse para trabalhar com James Gray [de "Os Donos da Noite"], não ligaria em falar quanto calço.

Com que outros diretores americanos gostaria de trabalhar?
Wes Anderson e Judd Apatow e sua trupe.

Você estreou na direção neste ano com o curta-metragem "Mes Copains" [meus camaradas]. Tem vontade de dirigir mais?
Sim, quero fazer mais curtas com minha companhia teatral.

FONTE: Ilustrada no Cinema
http://ilustradanocinema.folha.blog.uol.com.br

sábado, 6 de dezembro de 2008

Rio de Janeiro - Woody Allen


Nos últimos anos, Woody Allen foi obrigado a deixar sua Nova York um pouco de lado (por dificuldade de financiamento para os seus filmes) e foi dirigir em Londres e Barcelona. Agora, a próxima parada pode ser o Rio de Janeiro. Há três meses, o publicitário Claudio Loureiro, da Heads, propôs ao agente de Allen, Stephen Tenenbaum, bancar um filme do diretor usando o Rio como cenário. Loureiro repetiu o que foi feito pela prefeitura de Barcelona, que patrocinou Vicky Cristina Barcelona para promover a cidade. Qual o objetivo de Loureiro? Vender a imagem do Brasil no exterior a um custo baixo - uns 7 milhões de dólares. Na semana passada, Tenenbaum deu uma resposta positiva. Disse que Allen tem agenda aberta em 2010. As negociações continuam.

Fonte: Veja

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

JALAPÃO


Esse texto foi escrito por um amiga que trabalha na Secretaria de Comunicação do Estado do Tocantins, onde está sendo gravado a nova temporada do reality show "Survivor" pela Rede de Televisão CBS.

Jalapão é território americano desde setembro; tocantinense está
impedido de entrar na área
25/11/2008 10:06:27

Tem muita gente indignada com o que está ocorrendo no Jalapão. Há
cerca de 90 dias, a rede americana de TV CBS grava o programa
Survivor, um reality show, que será comercializado para 120 países -
menos para o Brasil, segundo nota do jornalista Luiz Armando Costa, na
coluna Cidade Aberta, em O Jornal desta semana.

Mais de 300 pessoas estão trabalhando confinadas no projeto desde
setembro. São 75 contêineres instalados para suporte do programa, numa
área de preservação ambiental, transportados para lá sobre as estradas
sensíveis do Jalapão. As gravações estão sendo feitas às margens do
não menos sensível Rio Sono. Segundo informações que circulam pelo
Estado, são US$ 30 milhões em equipamento.

O Jalapão foi totalmente interditado ao povo tocantinense e
brasileiro. Foi transformado em território americano, e até o espaço
aéreo está fechado. Para se ter idéia da "internacionalização", o
avião do governador Marcelo Miranda (PMDB), que foi visitar as
gravações, teve que mudar a rota porque não podia sobrevoar a área.

Fitas de filmadoras e chips de câmaras fotográficas - mesmo da
Secretaria Estadual de Comunicação (Secom) - são confiscados pela
equipe da CBS e só serão liberados após 12 de dezembro, quando
terminam as gravações. Quem foi até o local diz que para entrar é
necessário assinar um contrato, em inglês, de dez folhas (detalhe: até
o governador!).

Americanos e australianos, que comandam o programa, instalaram no
Jalapão a bandeira dos Estados Unidos - nem sinal, nem qualquer
lembrança, de que se trata de território brasileiro e tocantinense.

Também conforme informações de quem foi até o local, há placas nas
vias de acesso às dunas com as inscrições (em inglês e português) do
tipo "dunas fechadas para o público" e "propriedade particular".

O retorno do Tocantins com perda temporária (esperamos!) da autonomia
sobre parte de seu território é a divulgação das imagens do Estado
para 120 países (mesmo considerando que o Jalapão, conforme
especialistas, não está preparado para receber mais do que 200
visitantes).

É uma modernização daquela estratégia usada por portugueses para
conquistar nossos índios: trocar espelhinhos por ouro.

Com o custo adicional da depredação de uma das nossas maiores riquezas
naturais, patrimônio do povo tocantinense e brasileiro.

Será que os americanos aceitariam que fechássemos o Grand Canyon para
fazer algo parecido? Que submetêssemos o governador do Colorado a esse
tipo de humilhação: ter que desviar sua rota área para não sobrevoar
seu território e ter que obrigá-lo a assinar contrato em português
para poder entrar em seu território? Será ainda que aceitariam que
fincássemos bandeiras brasileiras no Grand Canyon? E se impedíssemos o
ingresso nele do povo americano?

Parece que temos vocação para colônia. Não tem dinheiro, nem
divulgação nenhuma, que pague abrirmos mão de nossa dignidade e de
nossa autonomia.

Como diz aquela música: "Chegou a hora dessa gente bronzeada mostrar o
seu valor"!





--
Camila Santos

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

tudo passa

eu você e todos os encontros casuais
os ais e os hão de ser
e todos os casais também
olha, acho até que quem achou que nunca ia
esse ia se espantar de ver que o ódio e o amor
e até eu vou pra ver no que vai dar
a massa a moça
e até esse pra sempre

tudo passa

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

TOP LIST

Confira os 100 melhores filmes do ano, de acordo com o Times (a lista não está em ordem de preferência):




- Batman - O Cavaleiro das Trevas
- Gomorra
- Man on Wire
- Sangue Negro
- Time and Winds
- 4 meses, 3 semanas, 2 dias
- Aleksandra
- Appalosa - Uma Cidade Sem Lei
- Ji Jie Hao
- Austrália



- Rebobine, Por Favor
- Antes que o Diabo Saiba que Você Está Morto
- Bigga than Ben
- Blindsight
- Black White + Gray
- O Grande Chefe
- O Menino do Pijama Listrado
- Queime Depois de Ler
- California Dreamin'
- A Troca



- O Escafandro e a Borboleta
- Chocolate
- Cloverfield - O Monstro
- A Complete History of My Sexual Failures
- Couscous
- Três Vezes Amor
- Donkey Punch
- Do Outro Lado
- Quatro Minutos
- Frost/Nixon



- Medo da Verdade
- Garage
- Garbage Warrior
- Half Moon
- Halla Bol
- Simplesmente Feliz
- Hellboy II - O Exército Dourado
- High School Musical 3: Ano da Formatura
- Um Louco Apaixonado
- Hunger



- Il y longtemps que je t'aime
- Joy Division
- I.O.U.S.A.
- Na Mira do Chefe
- In a Search of a Midnight Kiss
- No Vale das Sombras
- Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal
- Homem de Ferro
- Jar City
- Jodhaa Akbar



- Linha de Passe
- Zona do Crime
- Juno
- Kamikaze Girls
- Kenny
- Kung Fu Panda
- Desejo e Perigo
- Mad Detective
- Mamma Mia!
- Memórias do Subdesenvolvimento



- Onde os Fracos Não Têm Vez
- Mongol
- Meu Irmão é Filho Único
- Meu Winnipeg
- Agente 117
- Sobre o Tempo e a Cidade
- Out of the Blue
- P2 - Sem Saída
- Persepolis
- Ponyo On The Cliff By The Sea



- 007 Quantum of Solace
- Quarentena
- Caos Calmo
- O Casamento de Rachel
- Guerra Sem Cortes
- RocknRolla - A Grande Roubada
- Rolling Stones - Shine a Light
- O Silêncio de Lorna
- Somers Town
- As Crônicas de Spiderwick



- Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco Da Rua Fleet
- Em Busca da Vida
- Os Estranhos
- Horas de Verão
- Um Táxi Para a Escuridão
- O Advogado do Terror
- Thoda Pyaar Thoda Magic
- Sob as Bombas
- Unrelated
- Lírios D'Água



- Vicky Cristina Barcelona
- W.
- Doidão
- Wall-E
- Valsa com Bashir
- The Wave
- We Are Together
- What Just Happened
- XXY
- Vocês, Os Vivos