terça-feira, 31 de julho de 2007

Cult.

Texto da Revista Cult sobre o diretor Ingmar Bergman.... segue ae.

Bergman, face a face com a morte

O pecado e a culpa estão de luto. Morreu sem sofrimento hoje, 30 de julho, seu grande porta-voz, o cineasta sueco Ingmar Bergman, aos 89 anos (completados no dia 14), na sua casa da isolada ilha de Faarö. Mas no enterro estarão também coroas de flores da alienação sexual, da falta de comunicação, dos truques da arte, dos mergulhos no íntimo, da loucura, do mutismo, das viagens ao passado, além do coral das batalhas com Deus. A obra de Bergman usou e abusou desses temas; passando pelo prisma do diretor, transformaram-se em mais de 60 filmes para cinema e TV, que se tornaram sinônimo do cinema de arte em todo o mundo, dos anos 50 até sua "aposentadoria" oficial quando terminou Fanny e Alexander em 1982.



Conforme os críticos e estudiosos, era o Shakespeare do cinema, o Kafka ou o Proust da sétima arte. Os paralelos, sempre com os monstros sagrados da literatura. Isso porque Bergman, uma escola de cinema resumida em um só homem, era um cineasta para quem o filme era uma espécie de literatura em imagens, um autor que, vá lá o lugar comum, respirava cinema desde os tempos em que após os sermões da igreja do pai, rígido pastor luterano, ia aos cinemas de Estocolmo ver filmes de Victor Sjostrom ou Julien Duvivier.

Ganhador de vários Oscars, recebeu da Academia de Hollywood o prêmio Irving Thalberg pelo conjunto da obra. Nos anos 70, Bergman chegou ao auge de sua reputação como cineasta, formando uma santíssima trindade de excelência com o italiano Michelangtelo Antonioni e o francês Alain Resnais. Foi a época em que Woody Allen, apesar do seu Oscar recém-conquistado com Noivo neurótico, noiva nervosa, resolveu filmar Interiores, o primeiro de vários dramas que imitavam Bergman e seu clima sombrio.

Nascido em Upsala, em 14 de julho de 1918, de um pai autoritário e uma mãe carinhosa, o que marcou vários dos personagens de seus filmes, Ingmar tinha mania de brincar com uma lanterna mágica produtora de imagens hipnóticas. Não por acaso chamou sua autobiografia de A lanterna mágica. Foi uma revelação desde seus dias de autor estreante no teatro universitário de Estocolmo. Efetivamente, dedicou-se ao teatro, chefiando companhias em Malmoe e na capital sueca, conquistando a reputação de grande encenador de clássicos. O trabalho teatral ocupava nove meses de seus anos; nas suas férias de verão, ele se entregava ao cinema.



Não poucos atores ou técnicos sempre lembraram da sua personalidade hipnótica num set de filmagens. Tudo começou no principal estúdio sueco, Svensk Filmindustri, onde foi procurar emprego de roteirista em começos dos anos 40. Bergman reconheceu que sua ida para o cinema, na época, foi motivada pelo dinheiro. Ele já tinha filhos e ex-mulheres. "Eu era muito pobre então.Uma boa parte dos meus filmes do começo veio da falta de dinheiro."

Falando em ex-mulheres, Bergman era um grande mulherengo. A ponto de, ao fazer a comédia Para não falar de todas essas mulheres, as fofocas dizerem que tinha sido amante das sete atrizes principais. Teve cinco esposas, nove filhos (os conhecidos) e muitas namoradas, algumas das quais transformou em estrelas. A primeira delas foi a jovem Harriet Andersson, de Mônica e o desejo e Noites de circo. Bibi Andersson destacou-se como a musa do cineasta nos anos 50. Encontrou Liv Ullmann em 1964 e dela extraiu uma interpretação magnífica em Persona. Liv foi sua inspiração na década de 70 e ela estrelou obras-primas como o seriado de TV (depois filme) Cenas de um casamento. Além de dirigir os filmes baseados nos dois últimos roteiros de Bergman e de estrelar sua despedida com um filme para TV, Sarabanda, uma espécie de continuação de Cenas de um Casamento.

Seus principais atores ganharam o mundo: Max Von Sydow, Liv Ullmann, Bibi Andersson, Ingrid Thulin, Lena Olin. E Bergman teve de ir para a Noruega e a Alemanha, depois de um problema de impostos com o governo sueco. Lá filmou O ovo da serpente, Sonata de outono (com Ingrid Bergman) e Da Vida das Marionetes. Acabou, porém, voltando ao solo natal, indo morar na retirada ilha de Faarö. Parou de fazer cinema em meados dos 80, limitando-se ao teatro. Escreveu roteiros que foram filmados por Liv Ullmann, seu filho Daniel e Bille August.

Mas mesmo um Bergman não mantém sua reputação sem produzir algumas obras-primas por ano. Ficou como um nome na história do cinema, à medida que outros estilos e outras modas apareciam e desapareciam. Elementos de seus filmes como a visão dos males da alma e a angústia humana diante da morte foram usados à exaustão até pelos que o detratavam.

Começaram a dizer que seus filmes eram teatrais, rígidos, sem lembrar dos prazeres que eles proporcionam, a partir da magnífica fotografia de Sven Nykvist, das fantásticas interpretações como a de Victor Sjostrom em Morangos silvestres, do clima malicioso e irreverente de Silêncios de uma noite de verão, da presença do Mal em O ovo da serpente. Seria possível evocar obras-primas como Gritos e sussurros, O Rosto, Através de um Espelho, A fonte da donzela, A Paixão de Ana e muito mais para responder a esses críticos que privilegiam aspectos superficiais do cinema. Para eles, a resposta dos filmes do sueco é a sobrevida da obra de arte. Grande arte.

LUTO Outra vez...


O cinema mundial, que registrou na segunda-feira a morte do cineasta sueco Ingmar Bergman, perdeu outro grande mestre: o italiano Michelangelo Antonioni, o chamado gênio da incomunicabilidade, que marcou a história do cinema com filmes "Blow up - Depois daquele beijo", "O dilema de uma vida" e "Zabriskie Point".

Antonioni, ícone do cinema introspectivo, que desde meados dos anos 80 estava paralisado em uma cadeira de rodas devido a um derrame cerebral, morreu na noite de segunda-feira aos 94 anos, em sua residência em Roma, rodeado por familiares.

"Ele morreu calmamente, em sua cadeira, ao lado de sua esposa Enrica Fico", anunciou a imprensa italiana.

A capela ardente será instalada nesta quarta-feira na sala da Promoteca do Parlamento de Roma, onde serão prestadas homenagens ao cineasta.

Antonioni será sepultado na quinta-feira, em Ferrara (norte do país), onde nasceu em 29 de setembro de 1912 e onde começou sua carreira com documentários dedicados às populações que viviam próximas ao rio Po, "Gente del Po", terminado em 1947.

"Desaparece um dos maiores diretores do cinema, um mestre da modernidade", afirmou o juiz de Roma, Walter Veltroni, um conhecido crítico cinematográfico.

A morte de Antonioni ocorreu no mesmo dia em que faleceu o grande mestre sueco Ingmar Bergman, e deixa o cinema órfão de dois de seus principais criadores.

"Eram os intérpretes dessa angústia que afeta o mundo contemporâneo, dos sentimentos do mundo pós-guerra", comentou à AFP o historiador italiano especializado em cinema, Aldo Tassone.

Seu cinema, marcado pela obsessão da imagem e a busca de uma linguagem formal e estética, com cenas longas e lentas, servia na realidade para indagar o mundo interior de seus personagens, em um espaço enigmático.

Filmes como "O dilema de uma vida" (1964), "Blow Up - Depois daquele beijo", adaptação de um conto de Julio Cortázar, sobre o inquietante descoberta de um crime graça a uma fotografia, e "Profissão: repórter" marcaram a história do cinema.

Diretor de cerca de 20 filmes, recebeu vários prêmios ao longo de sua carreira, entre eles o Leão de Ouro da Mostra de Veneza, em 1964, por "O dilema de uma vida" e a Palma de Ouro do Festival de Cannes (França) em 1967 por "Blow Up - Depois daquele beijo".

Antonioni também obteve o prêmio especial do júri em Cannes, em 1982, por "Identificação de uma mulher" e o Oscar de Hollywood em 1995 pelo conjunto de sua carreira, assim como o Leão de Ouro, pelo mesmo motivo, em Veneza, no ano de 1997.

Nascido em uma família burguesa, economista de formação, iniciou sua carreira como crítico de cinema no Centro Experimental de Cinema de Roma, o centro do cinema italiano e do antifacismo.

Grande intelectual, autor e co-autor da maioria dos seus scripts, entre eles "O eclipse", interpretado pela sua atriz favorita, Monica Vitti, também companheira sentimental por vários anos.

Depois de 13 anos sem poder se mexer e privado da fala em conseqüência de um derrame cerebral, Antonioni dirigiu, junto com Wim Wenders, "Além das nuvens" (1995), filme que obteve dois prêmios no Festival de Veneza desse ano.

Ao completar 90 anos em setembro de 2002, já bastante doente, foi homenageado em Roma pela comunidade de cinema italiano com uma comemoração especial.

Nos últimos anos retornou à direção, ajudado por sua esposa, para realizar dois filmes: um documentário sobre a restauração do Moisés de Michelângelo em 2004 e com um episódio do filme "Eros", apresentado no Festival de Veneza nesse mesmo ano.

O episódio foi tão ousado que o produtor francês teve que cortar três minutos de uma cena em que a protagonista feminina se masturbava.

segunda-feira, 30 de julho de 2007

LUTO


O lendário cineasta sueco Ingmar Bergman, que influenciou gerações de cinéfilos com suas obras sombrias sobre temas como a morte e os tormentos sexuais, morreu nesta segunda-feira, aos 89 anos.

Sua filha Eva disse à agência sueca de notícias TT que o diretor e roteirista autodidata morreu em sua casa, na ilha de Faro, no mar Báltico.

Entre seus filmes mais conhecidos estão "Morangos Silvestres", "Cenas de um Casamento" e "Fanny e Alexander", vencedor de quatro Oscars. Esses filmes ajudaram a tornar a Suécia mundialmente associada à melancolia, mas fizeram de Bergman um mestre do cinema mundial.

Ao longo da carreira, ele realizou 54 filmes, 126 produções teatrais e 39 peças de rádio, além de programas para TV.

Suas obras-primas frequentemente lidavam com a confusão sexual, a solidão e a vã busca pelo sentido da vida -- temas que muitos atribuíam a uma infância traumática, quando ele era agredido pelo pai.

"Ele era um dos grandes", disse por telefone Jorn Donner, produtor de "Fanny e Alexander". "Eu o conhecia havia mais de 50 anos."

A vida particular de Bergman também costumava colocá-lo sob os holofotes. Casou-se cinco vezes, com mulheres bonitas e talentosas, e teve relacionamento com suas principais atrizes.

Em 2001, disse à Reuters, numa rara entrevista, que seus demônios pessoais haviam atormentado e inspirado sua vida inteira.

"Os demônios são inumeráveis, aparecem nos momentos mais inconvenientes e criam pânico e terror", disse Bergman na época. "Mas aprendi que, se eu puder dominar essas forças negativas e colocar arreios nelas, elas podem funcionar em meu benefício."

O jovem Bergman, que passou uma infância doentia, costumava apanhar do pai, um pastor luterano.

Em 1956, Bergman obteve reconhecimento internacional com "O Sétimo Selo", no qual está a clássica cena em que o cavaleiro medieval, à procura de Deus e do sentido da vida, joga xadrez com a morte. No ano seguinte, o filme recebeu o prêmio do júri em Cannes.

Em 1960 e 61, Bergman ganhou o Oscar de melhor filme estrangeiro. Voltaria a receber quatro estatuetas (inclusive, de novo, filme estrangeiro) em 1983, por "Fanny e Alexander", um filme com versões de três e cinco horas.

Depois de "Fanny e Alexander", o diretor anunciou sua aposentadoria do cinema, tendo dirigido apenas alguns especiais de TV, como o elogiado "Saraband", de 2003.

Bergman se estabeleceu na ilha Faro ("das ovelhas"), na costa sudeste da Suécia, depois de rodar sete filmes ali. Todos os verões, a ilha celebra a vida e obra de Bergman.

sexta-feira, 20 de julho de 2007

BAFO DE PAO

Whisky, cerveja, vodka, caipirinha, vinho seco, marguerita, Marlboro, cerveja, cerveja, cerveja, Ipióca com mel, Ipióca com limão, Ipióca ouro, Ipióca Prata, cerveja, cerveja, whisky, vodka, vodka, vodka com suco de maracujá, rum, velho barreiro, vinho tinto, sangue de boi, cerveja, cerveja, tequila, tequila, tequila, cerveja, whisky, whisky, cachaça, caipirinha de morango, cerveja, vodka, cerveja, Coca Cola, não obrigado, eu não bebo refrigerante!

AIR

Noticias Internacionais


Mulher confunde bicho de pelúcia com mascarado


Policiais armados foram acionados na cidade alemã de Wuppertal depois que uma mulher confundiu um bicho de pelúcia com um criminoso mascarado. Ela retornava, durante a noite, para seu carro em estacionamento quando viu um "criminoso suspeito" em vidro de van estacionada.

Três viaturas com policiais armados foram enviadas ao local e cercaram a van. Dentro do veículo encontra um grande castor de pelúcia, preso com cinto de segurança, segundo a Reuters.

Um porta-voz da polícia local informou que havia dificuldade para ver o brinquedo no escuro, que poderia ter sido confundindo com uma pessoa. Após a descoberta, a mulher admitiu que só havia conseguido vislumbrar o suspeito na escuridão.

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Parte Coraçao

Parte coração, aprende que sua missão nessa vida é sofrer. Pobre coração, dói no fundo do peito, dizendo que existe e mostrando que insiste em sofrer, em sofrer!
Chore e bate mais forte e as vezes mais manso que eu mesmo não canso de me apaixonar.
Bata esse teu direito de gostar de alguém que eu dou um jeito de gostar também. Sou teu companheiro até no sofrer!
Mais vez se de vez em quando em vez de chorar, você ri um pouco que é pra compensar toda essa tristeza que é de nós dois!

PEDRO LUIS E A PAREDE

domingo, 15 de julho de 2007

My Moon My Man

Feist - My Moon My Man

My moon, my man's a changeable land
Such a loveable land to me
My care, my co-lead barber I know
There's nowhere to go but on

How honestly my beggar should be
The song's out of key again
My fools, my things
We're digging the things
If the candlelit page again

Take it slow
Take it easy on me
Shed some light
Shed some light on things
Take it slow
Take it easy on me
Shed some light
Shed some light on things

My moon and me
Not skirty swift bean
It's the dirtiest clean I know
My care, my co-lead barber I know
There's nowhere to go
There's nowhere to go

Take it slow
Take it easy on me
Shed some light
Shed some light on things
Take it slow
Take it easy on me
Shed some light
Shed some light on it please

My moon
The moon my man
My moon
The moon my man...

sábado, 14 de julho de 2007

FEIST



Diego essa foto é para você que é um grande amigo, mesmo nos conhecendo por tão pouco tempo, sabe que és especial...
É sua a culpa de eu me viciar e me apaixonar por ela....

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Nostalgia, parte 2



Como lembrar do passado é engraçado. Você começa a viajar entre várias situações que você não teria a mesma decisão ou opinião hoje. Como estou a milhares de quilômetros longe de pessoas importantes na minha vida acho que é normal passar o dia todo dando risada sozinho...

Eu mudei bastante, olhando as fotos de pessoas que você estudou e também vê que algumas mudaram muito, outras continuam iguais e outros da pena de ver...

É louco de pensar sobre o motivo que tal pessoa passou pela sua vida, pessoas de tudo quanto é tipo, cada uma mais estranha ou doce que a outra. E aquelas pessoas que você nunca imaginou conhecer e que e hoje elas são especiais demais. Gosto de lembrar das brigas e provocações que tive com grandes amigos, já que não sou muito fácil de conviver, eu sei, mas adoro saber que estou presente na vida de algumas pessoas.

Gosto de observar como cada um está tomando o rumo da vida que não é fácil e todos nós queremos vencer.

Seria muito cansativo colocar os nomes das pessoas que fazem parte desse círculo, mas com certeza estou agora extremamente feliz em pensar nelas!

PEDRO LUIS E A PAREDE

Como deixo meu I-Tunes escolhendo que música tocar, acabo parando em alguma banda ou cantor e não consigo mais parar de ouvir...
Isso acontece sempre, hoje é a vez de Pedro Luis e a Parede.... e como encontrei pouca coisa no YouTube, estou postando esse show, que pena que é pequeno, mas a pessoa tenta mostrar algumas coisas legais...

segunda-feira, 9 de julho de 2007

MITOLOGIA



Armas não conseguem cortá-lo,
fogo não pode queimá-lo,
água não consegue molhá-lo,
ventos não podem secá-lo...
Ele é eterno e tudo permeia,
sutil, imóvel e sempre o mesmo.

Bhagavad Gítá, II:23-24

domingo, 8 de julho de 2007

THE LAST DAYS

Não sei o que escrever sobre esses dias que passaram tão depressa, um pouco amedrontado, mas ao mesmo tempo aliviado...
Acontece, eu acabo não dando muito valor em coisas passadas e isso me faz mal... Bastante mal...
Mas tento me melhorar a cada dia...

Ando escutando demais "O Quarto das Cinzas" e viajando demais, lembrando coisas gostosas de São Paulo mas estou me acostumando com Palmas aos poucos... Preciso também...

Quarto das Cinzas foi formado em 2003, a partir da reunião de artistas envolvidos tanto na trilha sonora quanto também no corpo de baile de espetáculos de dança da Companhia Vatá. O Quarto das Cinzas trabalha com bases eletrônicas e elétricas, absorvendo sonoridades contemporâneas e as redesenha. O sexteto tem à frente a cantora e dançarina Laya Lopes. O baixista David Brasileiro, o guitarrista Carlos Eduardo e o DJ Leco Jucá já desenvolviam um trabalho autoral anteriormente, nas bandas Groove, Influenza e Mary My Muse. Completam a formação Isla, nos backing vocals, e o baterita Felipe Maia. O Quarto das Cinzas grava suas próprias canções em estúdio caseiro (que deu nome à própria banda) e começa a divulgar o nome do Ceará fora de suas divisas.

Hoje fui num show que fiquei admirado. Usei uma música do Renato Teixeira num edição que fiz, mas não tinha ficado tão contente com a música, mas acabei deixando. Quando meu chefe assistiu e fui falando sobre a trilha que usei e não sabia se tinha ficado legal, ele cortou minhas palavras e apenas disse que escolhi a música perfeita já que Renato Teixeira é muito bom. Claro, acabei ficando contente e tudo ficou pronto....
Nesses dias pensando na música do Renato Teixeira lembrei que meu irmão já me falou bastante sobre ele e lembrei que minha querida avó foi em dois shows dele. Fiquei sabendo que teria uma apresentação dele aqui em Palmas, meu irmão quis ir e acabei indo mais para comer no Festival Gastronómico que por sinal era muito bom!
O show foi maravilhoso, me fez lembrar de muitas coisas passadas em Jaboticabal e me vi cantando as músicas junto... Foi muito bom.

Mas eu vim aqui mais para falar da banda "O Quarto das Cinzas" que vale a pena.

http://www.fotolog.com/oquartodascinzas

Ah, viajando um pouco mais... Lembrei de um filme que assisti o ano passado e não lembro porquê falei dele com alguém essa semana. "The Last Days" conta os últimos dias antes do suicídio do líder da banda Nirvana, Kurt Cobain, nuca fui lidado tanto a banda, gostaria de ter sido. Mas o filme me deixou confuso não sabia se tinha gostado ou não... Mas gostei, hoje vejo assim. Acho que ele saiu direto em DVD no Brasil, mas fez parte da última leva de filmes da Mostra de São Paulo...



Acho que é isso...

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Pessoas, pessoas

Como acho louco o número de pessoas que passam pelas nossas vidas e deixam algumas marcas. Gosto sempre de lembrar das pessoas que foram ou são importantes para mim. Hoje quando converso com elas me sinto diferença, me sinto mais "EU" podemor dizer.

Quando Vacão faz tudo para acabar comigo com aquele humor sarcástico, ou recebo um visita que me deixa confortavelmente bem, ou me perco nas lembranças dela quando escuto alguns cantores como Ray Charles ou Laurun Hill, ou saudades de pessoas que quase já colocaram fogo no seu apartamento e começa a gritar no telefone, ou de morar com o maior ícone da música pop mundial e ver shows exclusivos em todas as noites de loucura...

Me sinto muito bem perto de meus amigos e agora estando longe sinto - me feliz em acordar e um grande amigo falar uma coisa que mostre como você é especial.

Nunca fui muito de mostrar o quanto uma pessoa é especial para mim, não sei por que, mas hoje gosto de mostrar o carinho que sinto por alguém. Faz bem isso.

O FUTURO É COISA DO PASSADO!

quarta-feira, 4 de julho de 2007

ANIME

Sempre tiv vontade de fazer essas coisas.. Stop Motion, animação, brincar de massiha de modelar... Mas sempre me achei inútil para isso, mas vamos ver se com o curso no Anima Mundi mudo um pouco meus conceitos....

Por enquanto deixo esse vídeo que achei bem legal... Um dia quem sabe não coloco o meu por aqui....


terça-feira, 3 de julho de 2007

Nostalgia

Pra ser sincero, esses dias não estou muito bem não! Não sei se é por não aguentar mais televisão que mesmo tentando me manter distantes dela, acabo me aproximando demais, ou se é saudades dos amigos que estão distantes demais para poder conversar olhando nos olhos deles. Isso de msn, skype e cia me cansa pois gosto de estar próximo das pessoas que gosto. Muito próximo, gosto de abraçá-las, sentir a reciprocidade do carinho que gosto de passar constantemente. Desculpe, mas não consigo me acostumar com o fato de estar longe de todos, numa cidade que não tem muito a minha cara.

Claro, conheci pessoas que gostei muito, mas tudo é diferente. Não sou fácil de me aproximar, por isso acho que as pessoas se sentem incomodadas de se aproximar também.

Sei que sou um pouco difícil, mas eu sou assim!!!

Queria fugir por um tempo, pensar na vida, esquecer um pouco de tudo e parar de viver nessa nostalgia...


"Deixe-me ir, preciso andar, vou por aí pra procurar. Rir pra não chorar!
Quero assistir ao Sol nascer, ver as águas do rio correr, ouvir os pássaros cantar, eu quero nascer, quero viver!
Deixe-me ir, preciso andar, vou por aí pra procurar. Rir pra não chorar!
Se ao tempo lhe perguntar, diga que eu só vou voltar depois que me encontrar!"

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Cinderela

E por falar em Cinderela no post abaixo...

PODEMOS COMPARAR A CAMISINHA COMO O SAPATINHO DE CRISTAL DA NOVA GERAÇÃO?


Pensei muito nessa frase esses últimos dias quando revi "O Clube da Luta". O personagem de Helena Bonham Carter diz essa frase para o personagem de Edward Norton e o deixa pensativo. Eu também fiquei...

Com isso acabo envolvendo várias coisas. Uma Vez em São Paulo estava conversando com um amigo e concordamos que os jovens paulistanos querem mais saber de putaria do que encontrar alguém interessante e poder passar um tempo com ela. Claro que putaria de vez em quando não faz mal a ninguém, mas chega uma hora que cansa e você sente falta de estar com alguém realmente, onde se pode criar mais intimidade e não ficar na neura se a pessoa vai te ligar no dia seguinte ou na semana seguinte. Pois é muito chato quando conhecemos alguém e não sabemos se aquela pessoa te curtiu com a mesma intensidade que você. Todos passam por isso e todas fazem isso também. Acabamos transformando esse momento num ciclo vicioso em vez de aproveitarmos o máximo da situação.

Isso não acontece apenas em cidades grandes pois as pessoas querem estar mais abertas para as novas possibilidades, por isso que o casamento na época de nossos pais aconteciam na faixa de 20 e poucos anos, hoje acontece aos 30. Acho até melhor pois casar aos 20 não é sinal de maturidade pra ninguém. Mas claro que nossos pais aos 20 e poucos já eram responsáveis para construir uma família já que desde a adolescência eram acostumados a trabalhar e isso não acontece nesse novo século com o mesmo objetivo de antes.

Na época de nossos pais, quando duas pessoas se conheciam ficava aquela empolgação de que conheceu a pessoa que vai passar o resto da vida. Claro, eu exagero um pouco. Mas hoje quando conhecemos alguém as únicas coisas que passam na nossa cabeça é: "Será que devia ter transado no primeiro encontro?", "Será que não devia ter transado?"... As coisas mudaram, hoje aquela noite maravilhosa que a Cinderela teve com seu príncipe encantado não acaba quando o relógio soa meia noite mas sim quando você atinge o orgasmo, tira a camisinha e tem certeza que não terá fôlego suficiente para dar mais uma. As coisas parecem acontecer rápido demais e quando ficamos apenas pensando na putaria que rola solta pelas baladas do mundo todo, acabamos nunca conhecendo uma pessoa realmente. Todo mundo quer cair na noite e ver como ela vai acabar. Até os nerds colocam seu cabelo de lado, passam o seu melhor perfume, vestem seu all-star mais confortável e vão curtir o melhor que uma noite pode oferecer.

Dizem que o mundo tá ficando mais moderno, mas será que não estamos ficando mais caretas achando que saber apenas o nome da pessoa com quem passou uma noite é o suficiente para dizer que se deu bem na balada?
Sei lá, isso não tem resposta, o jeito é você seguir o fluxo e quem sabe terá sorte de encontrar a pessoa especial para a vida toda ou até o momento de sentir saudades da putaria outra vez...