Os críticos assistiram ao novo filme do Meirelles e estão torcendo o nariz já que o filme é pesado e mostra o caos do mundo pela epidemia da cegueira.
Mas não passa nada já que ainda não foi a abertura do Festival de Cannes que será daqui a pouco.
Como Meirelles já disse, "O filme retrata o colapso de nossa civilização. Bancamos os civilizados porque temos o conforto material a nossa volta, mas tire isso e voltamos a ser animais primitivos".
Na principal cena do filme, em que a epidemia se alastrou e todo o planeta ficou cego, pode-se reconhecer cenários da cidade de São Paulo (Vale do Anhangabaú, Teatro Municipal) misturado a locações no Uruguai, Canadá e cenas estúdio. Enquanto na rua lê-se a faixa "Olhe", em português, a placa da esquina mostra "Upper Street". Meirelles troca muito da reflexão do livro pela ação, com violência apenas sugerida em cenas de estupro e assassinato, amparado pela grande fotografia em luzes brancas de César Charlone - no filme, os cegos enxergam tudo em branco, e não preto.
"É ao mesmo tempo uma grande pressão e uma grande honra abrir um festival como Cannes, mas nosso filme tinha todo o perfil para isso", disse Meirelles na entrevista coletiva.
1 comentário:
o livro é fantástico, se estão comparando o filme com o livro, o filme já perdeu...afinal são obras distintas...mas.........achei maneiro ele manter o branco q tem no livro e os críticos que vão tomar no cú
kkkkkkkkkkkkkkkkkk
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